quarta-feira, novembro 11, 2015

Trambolhão

Nos dois últimos dias, o país assistiu à arrogância das figuras mais destacadas do PSD e do CDS que pretendiam transformar a minoria de direita numa maioria, fazendo tábua da constituição da República.

Contados os votos, o resultado foi 123 para a esquerda (PS, PCP, BE, PEV e PAN) e 107 para a direita  (PSD e CDS). Só é complicado perceber onde está a maioria para quem não aceita a democracia.

Um histerismo raivoso dominou as bancadas da PaF, quase impedindo António Costa de falar obrigando a mesa a intervir. Mas o espumar da raiva havia de chegar com as ameaças de Passos Coelho e de Paulo Portas, que para se manterem no poder só faltou pedirem ajuda  aos castelhanos, como os traidores de antigamente. 
Este indigno comportamento justificaria por si só o chumbo que se avizinhava.
A direita não caiu de pé, porque nunca soube cair. Tem que ser derrubada. 

1 Comentários:

Às 11/11/15, 11:26 , Blogger J. Cosme disse...

Mais: tem de ser defenestrada.
Bastava presenciar, como eu fui obrigado a fazer, o que ontem se passou do lado direito do Palácio de S. Bento e ouvir os gritos de ódio e de rancor dessa gentalha fascista, para concluir o que é preciso fazer a esses traidores da direita extrema que se instalaram no país.
Apesar disso, ainda há, na asa esquerda desta ave que se chama democracia, quem, candidamente ou não, pretenda negar que se trata de verdadeiros fascistas estes canalhas que se atrevem a chamar "geringonça" a um acordo da esquerda.
Rua com eles!

 

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