quarta-feira, dezembro 31, 2014

Fechar o ano

No sector da justiça, a novela do sistema Citius foi responsável pelo desmaiar da estrelinha da ministra da justiça, obrigando-a  a passar à clandestinidade...

Ainda no sector da justiça, conheceram-se as condenações do processos "face oculta", que proporcionaram a incontida euforia da Procuradora-geral da República, por mero acaso, irmã do procurador do processo... 
Já sobre o arquivamento do processo dos submarinos, cujos crimes, a existirem, já teriam prescrito, se falou, não constou. Há anos que a justiça alemã tinha condenado os suspeitos da contraparte do negócio. Por cá, depois de sete anos de investigação, arquive-se!. Pilatos não faria melhor, mas  o crucificado foram os contribuintes. 

Se na justiça 2014 deixa muito a desejar - até porque a procissão ainda vai no adro - que dizer da educação, onde ainda há poucas semanas o ministro Crato era enxovalhado onde quer que aparecesse pela absurda incompetência que compremeteu irremediavelmente  o ano lectivo de centenas de alunos. Chumbo inapelável para a educação em 2014..

Na saúde o ano acaba da pior maneira com doentes a morrerem nas urgências dos hospitais, depois de longas horas de espera. Amadora-Sintra, São José, Santo António, foram alguns dos  cenários da tragédia..

Por fim, não é bem uma cereja em cima do bolo. É uma fava venenosa  que o ministro da lambreta e da segurança social oferece a cerca de setecentos trabalhadores na passagem do ano. Manda-os para a requalificação, mas a nuvem negra do despedimento já lhes ensombra as cabeças.

Com um governo destes queriam um ano bom? 
Não se iludam, p'ro ano há mais...

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