sexta-feira, setembro 26, 2014

O transparente


A bancada do PSD embandeirou em arco quando Passos Coelho afirmou e repisou que não requereu subsídio vitalício, podendo fazê-lo. Claro que nem Seguro, nem Jeronimo tinham alertado ainda para equívoco em que o líder do PSD incorrera, emudecendo a descabelada bancada.

Ao dar-se conta da barraca, Passos Coelho concentrou a sua defesa na tese de que nada recebeu da Tecnoforma enquanto foi deputado, mas foi adiantando que "certamente" recebeu a título de "despesas de representação" de uma ONG financiada pela dita Tecnoforma, montantes que se recusou a quantificar.

A "transparência" de que o primeiro-ministro se reclama, também será inquantificável ou simplesmente inqualificável?

1 Comentários:

Às 26/09/14, 19:34 , Blogger J. Cosme disse...

Mas não se fala na questão mais grave!
Claro que ninguém acredita que o "consultor" Passos tenha andado a dar "consultas" de borla. Mas, o facto de aquela empresa ter sido criado sob os auspícios do secretário de estado Relvas para formar pessoal técnico para os aeroportos do interior, usufruindo dos "bons" fundos do estado, sem nunca ter tido um único firmando, já é por si um sinal da "moral" desta canalha.
Tal como a ONG criada para "ajudar desprotegidos", pagando ajudas de custo ao sr. Passos, é outro sinal das qualidades éticas desta gente.
Afinal, as gorduras do estado deviam ser os excessivos salários dos funcionários e as enormes reformas dos velhos inúteis.
Ao pé disto, os 5000€ mensais do Pedro são uma ninharia.

 

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