terça-feira, junho 17, 2014

Nem bestas, nem bestiais


Habitualmente, a selecção portuguesa de futebol tem um ou dois jogadores de classe mundial. A actual não foge à regra.
Só excepcionalmente, como aconteceu com a geração de Figo (Rui Costa, João Vieira Pinto, Fernando Couto e Jorge Costa) ou a geração de Eusébio (Coluna, Simões, Zé Augusto, Hilário…), a selecção conseguiu integrar mais alguns jogadores de classe mundial.

O fenómeno Cristiano Ronaldo e as “imigrações” de Deco e Pepe têm disfarçado a mediania, mas quando estes jogadores “desaparecem” do jogo, regressamos à nossa dimensão.

Para arranjar 11 titulares o selecionador não tem de pensar muito, tal a exiguidade da “oferta”. Basta olhar para o banco para se perceber que não há alternativas de qualidade equivalente. Os “titulares” têm o lugar garantido e só uma lesão ou uma birra os afasta da convocatória.

Tirando o período de Scolari, tradicionalmente quem manda na selecção são os “titulares”, não é o selecionador. 
Esta indisciplina (é disso que se trata) “vê-se” frequentemente em campo: João Vieira Pinto a “cumprimentar” o árbitro na Coreia, Ronaldo a mandar recados a Carlos Queirós na Africa do Sul, ou Pepe a “coçar” a cabeça de Muller em Salvador.

Nem bestas nem bestiais, são artistas portugueses, como todos nós…

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