Faço votos…

Acabo de regressar de duas semanas de ausência do país. Calhou assim. Quando marquei estas férias, não se pensava em eleições. Mas cheguei a tempo de votar e o meu voto não é segredo.
O PS não cometeu metade dos erros de que o acusam, mas cometeu alguns. O maior foi ter cedido aos protestos das corporações, que os partidos da oposição, à esquerda e à direita, demagogicamente apoiaram. Seria preferível sair do governo do que ceder.

Ainda assim, em mais de 30 anos de democracia, o PS foi o único partido/governo que ousou enfrentá-las. O meu voto também é por isso.

Mais tarde, quando se tornou claro que a crise mundial era mesmo mundial, os mesmos partidos não olharam a meios para garantir que fosse portuguesa. Se isto já era trágico, o que pensar da gente que acredita que os partidos que vão conseguir livrar-nos dessa crise são os que não hesitaram em agravá-la para chegar ao poder...

Mas, independentemente das conjunturas, o meu voto no PS é sobretudo porque, em Portugal, é lá que a liberdade se sente bem.