sábado, agosto 07, 2010

O Pato Morto

Desde que José Sócrates é Primeiro-ministro, o PSD já teve cinco líderes: Santana Lopes, Marques Mendes, Luís Filipe Menezes, Manuela Ferreira Leite e Passos Coelho.
Por isso, é natural que, de cada vez que elege um novo líder, o PSD alimente a esperança de chegar ao poder e queira matar o carrasco dos seus malogrados líderes. Porém, a obsessão é tal que leva alguns militantes a confundir os seus desejos com a realidade: Mal o novo líder começa a subir nas sondagens, o que aconteceu com todos no início dos respectivos mandatos, começam também os anúncios da morte de José Sócrates.
De facto, antes de começar a falar, Passos Coelho parecia ter condições para levar o PSD ao poder. Mas a golden share da PT veio pôr a nu as suas fragilidades estruturais, demonstrando que não está programado para questões complexas. As novas oportunidades de Ângelo Correia valem o que valem…
Estranhamente, foi a propósito deste assunto (a golden share da PT) que Marcelo Rebelo de Sousa disse que José Sócrates era um pato morto. Já ninguém queria saber dele: Nem a Telefónica, nem a PT, nem os accionistas, ninguém! “Sócrates é um pato morto”, sentenciou o professor no seu tempo de antena dominical.
Comme d’habitude, os vaticínios de Marcelo falharam, digamos, redondamente:
No caso PT/Telefónica, o veto da golden share foi decisivo para o sucesso final.
Quanto ao pato, parece que ressuscitou...

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