sexta-feira, maio 14, 2010

O Papa na terra do Papa

Por algumas horas, a Invicta teve dois papas: Um foi Bento XVI , o outro, "vocês sabem do que eu estou a falar"…

8 Comentários:

Às 14/05/10, 16:51 , Anonymous fpduarte disse...

Abrenuncio...
Por falar em Bento XVI, S. Bento parece apostado em ajudar a resolver a crise do Euro. Que não é crise nenhuma, pois o Euro estava e continua sobreavaliado. Para mim o 1 por 1 é que faz sentido a curto prazo. Mas como os USA têm mais capacidade de regeneração económica, se calhar nem isso. E depois temos aí a China a tomar paulatinamente a liderança da economia do planeta azul sem necessidades de se financiar em lado nenhum. Aqui está uma boa tese em economia global que se desenvolve em meia dúzias de estatísticas e duas páginas de texto em letra grossa...
Um abraço

 
Às 14/05/10, 16:56 , Blogger j disse...

Este comentário foi removido pelo autor.

 
Às 14/05/10, 16:57 , Blogger j disse...

Até pode ser que sim, fpduarte, mas no dia em que "o 1 por 1" acontecer, acaba o euro.

A propósito de papas do norte, recordo o aforismo popular: com papas e bolos se enganam os tolos.
Ora diz-me lá se o povo não tem razão?! Será com gente desse quilate que o Norte se deve impor?!

 
Às 14/05/10, 18:40 , Anonymous fpduarte disse...

Que me perdoe ”JFM” por abusar hoje deste espaço.
Quanto ao Norte, deixem o seu papa divertidíssimo. Quando ele ou o papa da Madeira surgem na TV sento-me logo para uma boa sessão de riso.
Já quanto ao Euro, caro “j”, envio link do BCE com série e gráfico do EURO vs USD que fala por si.

http://sdw.ecb.europa.eu/quickview.do?SERIES_KEY=120.EXR.D.USD.EUR.SP00.A

A serie diária desde o início do Euro em 4/1/1999 começa com o Euro a 1,1789. Entre 1/2000 e 12/2002 o Euro esteve sempre abaixo de 1 USD. Atingiu 1,599 em 7/2008. Hoje fechou cerca de 13% abaixo do câmbio do início de 2010. Discutir os “fundamentais” não cabe aqui, é maçudo. Mas concluo que a UE só tem a ganhar com um Euro mais fraco e é do que no essencial a especulação anda atrás.

 
Às 14/05/10, 19:46 , Anonymous Anónimo disse...

Uma crítica: no dia da morte de Saldanha Sanches, devia ser proibido falar de vulgares de Lineu.

PFM

 
Às 14/05/10, 20:41 , Blogger José Ferreira Marques disse...

PFM:
Talvez lhe faltasse um golpe de asa, mas, ainda assim, Saldanha Sanches era um oasis no deserto ideológico em que divaga a generalidade dos comentadores.

Qua a terra lhe seja leve.

 
Às 14/05/10, 21:45 , Blogger j disse...

Faço minhas as tuas palavras acerca do Prof Saldanha Sanches.
Conheci-o há muitos anos (uma eternidade, atendendo ao que se passou desde esse tempo...), quando teve a coragem de enfrentar, de peito aberto, um miserável que nos vigiava na velha Smarta. Levou um tiro e foi preso.
Que pena, este país não ter capacidade para recordar esse bravos de então! É que alguns ainda são vivos, e um dia destes desaparecem sem ninguém se lembrar de quem foram!

*

Quanto ao re-comentário de fpdurte, direi apenas que a paridade euro-dolar é óptima para alguns. Mas, que eu saiba, Portugal ainda paga o petróleo em dólares e a tecnologia que ainda importamos tem um preço cada vez mais baixo (nalguns casos, quase irrisório).

 
Às 15/05/10, 13:37 , Anonymous Anónimo disse...

Ainda ontem tive oportunidade de ver como se ataca uma ditadura. Numa visita à prisão de Peniche, onde passou 5 anos, Saldanha Sanches descreveu com rigor intelectual a forma como se vivia e resistia aos carcereiros de um regime podre. Sem os arroubos exagerados de outros que, provavelmente, sofreram muito menos do que ele.

*****

Sobre a taxa de câmbio Euro/Dólar, aproveito para meter a colher. Nesta altura, tudo o que favorecer as nossas importações (de petróleo, tecnologia, etc.) é apenas um paliativo que não vai curar a doença. A PIB vai ter de crescer pelas exportações de produtos com forte componente nacional. Portanto, concordo com fpduarte, o melhor é mesmo que o euro desvalorize. E especialmente face ao dólar, porque parece que os EUA podem ser um mercado em crescimento para a nossa exportação, já que vão mais adiantados na saída da crise. É a vantagem de ter um governo central para compensar os estados em dificuldades financeiras.

PFM

 

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