quarta-feira, outubro 29, 2008

Não há Lisboa sem Porto

Acho bem que se desimpeçam nas vistas e não ficarão mal algumas cervejarias à beira-rio, se bem que eu preferira a Trindade e a primeira Portugália.

Mas não me tirem o porto, que todos os dias vejo navios cansados a subir o Tejo e às vezes o fôlego já mal chega à Rocha.

O porto de Lisboa é o mááior!
Não o estraguem.

(“Cansado de dez dias de mar, o Vera Cruz avança, manso, Tejo acima. Nuvens baixas descarregam uma chuva miudinha e tingem de cinzento esta manhã de Abril. As gaivotas, doidas do mau tempo, grasnam rondando os mastros.
Olhamos, ávidos, o primeiro pedaço da nossa terra, desde Cascais. O Bugio, sentinela do Tejo, já nos deixou passar, dando-nos as boas vindas de farol aceso, intermitente.
Lisboa é a mesma. A cúpula da Estrela, a encosta da Lapa sobranceira à Madragoa e, mais além, Santa Catarina a ver navios.
Lentamente, à força de rebocadores, o Vera Cruz vai acostando ao Cais da Rocha
.” - Bichos do Mato)

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