terça-feira, agosto 01, 2006

E depois de Fidel?

Como aconteceu com outros ditadores, vai ser a doença a abater o rochedo de Cuba.
Durante meio século, Fidel Castro bateu o pé ao poderoso vizinho e foi o inimigo público número um dos americanos.
Entretanto o mundo mudou e já não há muros em Berlim nem se vêem intelectuais nos McDonald’s de Saint Germain des Prés.
Também os inimigos dos Estados Unidos já são outros e respondem pelo nome de Bin Laden e Hugo Chavez.

Dificilmente o regime cubano sobreviverá ao desaparecimento do seu fundador. Para já, Fidel delegou provisoriamente no irmão os poderes absolutos que a revolução lhe deu e o aparelho do partido perpetuou.
Porém suspeita-se de doença grave (Parkinson) e, a não ser que “as notícias acerca da sua morte política tenham sido um pouco exageradas”, pode ser o prenúncio do fim.

A festa já começou em Miami, mas conviria moderar os excessos, pois, apesar de não ser época de furacões, há o risco de Cuba ser atingida pelo ciclone do capitalismo selvagem que devastou a economia da Rússia e das outras repúblicas em que a União Soviética se fragmentou.

1 Comentários:

Às 03/08/06, 15:21 , Blogger j disse...

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