segunda-feira, julho 10, 2006

O crime e a tragédia

Em Barcelos, onde em Maio houve um incêndio de grandes proporções, um homem foi preso em flagrante ao atear um fogo.
Estaria a efectuar uma limpeza do mato através da queimada», explicou ao PortugalDiário fonte da GNR, que acrescentou: «esta é a causa mais comum nos incêndios».
O homem vai ser presente ao tribunal, no entanto, deverá seguir em liberdade, devido à ausência de antecedentes e à natureza dos motivos.”
Há poucos dias, um autarca insinuou que o fogo que alguns populares garantiam ter sido provocado por um avião que sofreu um acidente na barragem da Aguieira, terá sido ateado pelos próprios populares com o objectivo de atrair as atenções da televisão.

Ontem, algumas horas depois de se saber da morte de 6 bombeiros num incêndio florestal na região da Guarda, foi noticiada a prisão do presumível incendiário.

O país gasta anualmente fortunas no combate aos fogos e não entende as justificações que impedem o castigo exemplar de incendiários cuja insensibilidade pela destruição das florestas e pelas mortes que causam não merece perdão.
A conivência popular de que beneficiam também está longe de ser inocente, e a prontidão com que se endossa ao “Estado” toda a responsabilidade apenas reflecte a má consciência e irresponsabilidade cívica que nos caracteriza.

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