sexta-feira, janeiro 27, 2006

Destaques do dia

A LENTA DISSOLUÇÃO DOS PARTIDOS”, um interessante artigo de José Pacheco Pereira, no Público, que se pode ler no Abrupto.

Méritos”, de Joana Amaral Dias. (Extractos de um artigo de Eduardo Lourenço publicado no último número da Visão. Convém lê-lo todo aí.)

Um notícia do DN que nos dá conta de uma iniciativa parlamentar de Duarte Lima que “irá defender a título pessoal o princípio de que nenhum órgão do poder soberano pode deixar de ser responsabilizado. Ou seja, da mesma forma que os deputados e o Presidente da República respondem perante os eleitores e o governo tem de prestar contas ao Parlamento, juízes e magistrados do MP devem prestar contas a uma instância independente.”
O que se estranha é que a iniciativa tenha de ser a título pessoal…

Os mestres do liberalismo”, um tiro certeiro de Constança Cunha e Sá nos “faróis do liberalismo que iluminam a blogosfera”. (“Intolerância por intolerância, antes a velha esquerda marxista do que este arrivismo ideológico que passa por liberalismo.”)

Por último, mas a não perder, a saga erótica de José Rodrigues dos Santos, que João Pedro George continua a Esplanar .

1 Comentários:

Às 27/01/06, 10:07 , Blogger j disse...

1. Tem muito pano para mangas o artigo de jpp acerca dos partidos.
É certo que todo o poder corrompe, seja ele o poder sobre os povos ou apenas sobre os membros de um partido. Mas, o que aqui está em causa é, quanto a mim, uma questão muito mais singela: é que os partidos deixaram de representar os interesses daqueles que dizem defender. Isto é, abastardaram-se.
Um partido é a face de uma parte da sociedade. Por comodidade, digamos que um partido representa uma classe social. Ao longo do tempo, as classes vão sofrendo mudanças, as quais não se verificam nos partidos que delas nasceram.
Por isso, é inevitável que os partidos actuais se "dissolvam" pura e simplesmente. Por isso, é inevitável que outros apareçam ou que movimentos a isso tendentes vão surgindo.
Não me parece que seja bem esta, a análise feita no artigo em causa...
2. Se bem que pareça estranho que, numa democracia, haja um poder que não é fiscalizado, ou melhor, que o é pelos próprios fiscalizandos, também não deixa de ser pouco claro que um poder seja fiscalizado por outro poder. A ser assim, onde fica a separação de poderes?!
"Instância independente"?! O que será isso??? Alguém nomeado por um dos poderes? Alguém eleito, o que o tornaria num outro poder?
As mesmas dúvidas existem, quanto ao controlo das escutas. Controladas por uma entidade autónoma? Ai, a Pide, senhores, ai a Pide, de que parece já ninguém se lembrar!!!
3. Os liberais... Quem são e o que querem? Uma sociedade que tem como objectivo último e definitivo o lucro e apenas o lucro só pode agudizar até à violência as lutas sociais (não falo em luta de classes, porque eles próprios já as enterrarm bem fundo, no "lixo da História"...). Falar em intolerância, por parte destes "cavalheiros" é um puro eufemismo...

 

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