terça-feira, janeiro 24, 2006

Cemitérios, Fogos Fátuos e o PRD

Por respeito à memória do Canto, que foram as Armas, e à Praça, que se fez eco da Canção, não falámos de Manuel Alegre durante a campanha.
Agora, que muita gente o considera o menos derrotado destas eleições, há que pôr os pontos nos is. Mas não o faria melhor do que o Eduardo Pitta:

É preciso perceber que há uma quota do eleitorado que foge aos partidos. Sempre foi assim, sempre será assim. Essa quota do ressentimento, que votou Otelo, inventou (com a muleta de Eanes) o PRD, e votou Zenha contra Soares, descobriu agora as virtudes da «cidadania».
Aspecto curioso: tem sido um percurso a caminho da Direita. O milhão de ontem não quer saber de Alegre para nada. Esse milhão, o que quis, foi humilhar Soares. Cavaco não os incomoda. Soares é o mal que era preciso extirpar. O significado da segunda volta era esse: prolongar a Paixão por três semanas.
Há contas que nunca ficam saldadas
.”

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