sábado, junho 04, 2005

Soluções para o défice

A toda a hora se ataca o estado por ser grande demais.

Tirando a Companhia das Lezíria, onde se quer transformar a melhor terra agrícola portuguesa em campos de golfe e condomínios privados, pouco mais haverá que interesse ao capital privado.

Para além das prestações sociais que ninguém, em seu juízo, quer ver privatizadas, há duas áreas de grande peso no défice, abertas à iniciativa privada: a educação e a saúde.

As carências da saúde e as deficiências do ensino – nomeadamente nos níveis básico e secundário – são bem conhecidas.

No que diz respeito à saúde, a contribuição de entidades privadas é pouco relevante. Vejam-se as camas e valências dos hospitais privados.
Por outro lado, os seguros de saúde têm tantas limitações que não constituem uma alternativa séria para a generalidade da população.

No ensino, quando a qualidade não é inferior à dos correspondentes serviços do estado, a oferta é também insuficiente.

Apesar dos preços proibitivos, há mercado para iniciativas nestas áreas. Porém, o nosso capital está viciado na finança e no imobiliário e não se arrisca a investimentos estruturais.

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