sexta-feira, fevereiro 04, 2005

Desembarque

“Com o navio atracado, já sem o bálsamo da brisa do mar, sentimos o ardor do sol africano a subir da terra. Estivadores negros dormitam à sombra das cargas espalhadas pelo cais. Alguns olham-nos de uma forma que nos parece estranha. Para além do porto estende-se uma avenida emoldurada de palmeiras gémeas. A guerra parece estar bem longe…. Que terra é esta, acolhedora e distante?”

Luanda, 4 de Fevereiro de 1966

In Bichos do Mato


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